Uma das teorias sobre o atual povoamento do território islandês afirma que os primeiros habitantes desta ilha chegaram por volta do século VIII d.C, e que eram membros de uma missão de monges eremitas, também conhecidos como papar, provenientes da Escócia e da República da Irlanda, embora não existam sítios arqueológicos que comprovem essas hipóteses. Presume-se que os monges abandonaram a ilha com a chegada dos escandinavos, que se assentaram no período compreendido entre os anos 870 e 930. Um artigo da publicação Skirnir, onde são mostrados os resultados de investigações realizadas com radiocarbono, afirma que o país foi habitado desde a segunda metade do século VII d.C.
Em 31 de dezembro de 1943, o Ato de União expirou depois de 25 anos. A partir de 20 de maio de 1944, os islandeses votaram em um referendo de quatro dias para determinar o futuro da união pessoal com o rei da Dinamarca e a possível implantação de umarepública. No resultado, 97% dos votos puseram fim a essa união e 95% votaram a favor de uma nova constitução republicana. Finalmente, a nação se converteu em república em 20 de junho do mesmo ano, tendo Sveinn Björnsson como primeiro presidente.
Entre 2003 e 2007, a economia da Islândia se transformou, baseada até então na indústria pesqueira, passando então a ser uma nação que oferecia serviços financeiros sofisticados. Consequentemente, o país foi um dos mais afetados pela crise econômica de 2008, que estendeu até 2009. Esta crise tem resultado na maior onda emigratória islandesa desde 1887. Em meados de 2009, protestos numerosos ante as crises provocaram a demissão governamental, acompanhada pela convocação de eleições gerais para o mês de abril. A Aliança Social-Democrata e o Movimento de Esquerda Verde venceram nos comícios, encabeçados por Jóhanna Sigurðardóttir, que assumiu o poder como nova primeira-ministra. Em novembro de 2010, foi estabelecida uma assembleia popular de vinte e cinco pessoas sem afiliação política, que delegou a responsabilidade de preparar uma proposta para substituir a Constituição do país.
Cerca de um terço da ilha fica acima dos seiscentos metros de altitude e as montanhas tomam cores irreais graças à actividade vulcânica, com o sopé muitas vezes debruado a amarelos-enxofre, acompanhado de fumarolas e lagos de lama cinzenta e borbulhante. Este deve ser o melhor local do mundo para observar os movimentos de transformação do planeta. Para além das fumarolas e dos campos de lava, também há géiseres fabulosos, como o Strokkur, que chega a atingir vinte metros de altura - não admira que a palavra géiser venha do islandês geysir.
Quanto a vulcões, são mais de cem, e o Hekla e o Katla continuam perigosamente activos; mesmo debaixo das calotas de gelo, como a do Vatnajokull, que atinge os mil metros de espessura, brota o fogo da terra, derretendo e alterando constantemente a forma do glaciar. Enquanto ao longo da costa o mar banha os sandur, deltas de areia negra, o interior é de uma aridez lunar: planaltos desérticos de lava em vários tons de negro, rochas enormes, vulcões e rios que descem dos glaciares, mas que não conseguem dar vida às margens.
De vez em quando, gigantescas quedas de água, como a Dettifoss, que tem o maior caudal da Europa (quinhentos metros cúbicos por segundo), atroam por desfiladeiros cada vez mais profundos. Quanto à actividade sísmica, basta dizer que Thingvellir, local histórico onde se reunia o que é considerado o mais antigo parlamento do mundo, também é o local de encontro entre as placas tectónicas europeia e americana.
Felizmente os islandeses não são indiferentes a nada disto. Faz parte da educação colectiva a responsabilização de cada um em relação a um equilíbrio tão precário, como é o da natureza nesta ilha. De forma pragmática e sistemática, o país aproveita os seus recursos sem os destruir. Por exemplo, o indispensável aquecimento dos edifícios é feito, em mais de 90% dos casos, através do aproveitamento geotérmico; o sistema eléctrico é alimentado quase na totalidade por fontes geotérmicas e hídricas. Mais do que isso, a Islândia tem ainda um projecto pioneiro para aproveitamento do hidrogénio líquido, que deve levar à substituição total dos combustíveis fósseis num prazo de trinta anos.
A única espécie nativa de mamífero quando os primeiros humanos chegaram na ilha era a raposa do ártico, que chegou no fim da era do gelo, andando pelo mar congelado. Não existem espécies nativas de reptéis ou anfíbios na ilha. A única árvore nativa é a Betula pubescens, que originalmente se encontrava em florestas que cobriam boa parte do sul da Islândia. A presença humana alterou seriamente o frágil ecossistema da ilha. As florestas foram intensamente afetadas por incêndios e madeireiras. O desmatamento causou o crescimento da erosão do solo, impedindo o crescimento de novas árvores. Atualmente, apenas alguns arbustos se mantêm em reservas isoladas. Muitos tipos de peixes vivem nas águas oceânicas próximas ao litoral islandês, e a indústria pesqueira é o principal contribuidor para a economia do país, representando mais da metade do seu total de exportações.
Fontes renováveis fornecem praticamente toda a eletricidade da Islândia e mais de 70% da energia total da nação, com a maior parte do restante vindo de óleo importado usado no transporte e na frota pesqueira. A Islândia espera ser autosuficiente em energia até 2050. A maior usina geotérmica da Islândia está localizada em Nesjavellir, enquanto a represa de Kárahnjúkar será a maior usina hidroelétrica do país.
Algumas curiosidades da Islândia: Existem algumas crenças tradicionais que continuam em vigor até hoje; Um exemplo é o fato de alguns islandeses acreditam em elfos, ou pelo menos não estão dispostos a descartar sua existência. O país possui excelentes condições para a escalada em neve e pedra. A Islândia também possui o maior número de vitórias em competições de homem mais forte do mundo. Os indicadores sociais revelam que a Islândia é o país com menor índice de mortalidade infantil do mundo e o terceiro em expectativa de vida. O sol acompanha até a madrugada no verão e aurora boreal é comum no inverno.
Existe Surf na terra do gelo, um dos principais picos para o surf é Porlackshöfn, com direitas tipo point-break, fundo de pedregulhos de comprimento normal à muito longo (até 500m). Ventos oeste e sudeste, e vazio durante a semana, com poucos surfistas mais experientes nos findes.
2 comentários:
iih carai, eu vouuuuu
Friiiiioooo
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