terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Encontrada baleia que acreditava-se extinta há 2 milhões de anos
Segundo um estudo recente, a baleia-franca-pigmeia (Caperea marginata), que foi descrita e classificada em 1846 por John Edward Gray, pertence a um grupo de baleias que se acreditava extinto.
A descoberta, publicada em 18 de dezembro de 2012 no Proceedings of the Royal Society B, explica por que esta baleia enigmática é tão diferente de todas as outras baleias.
Segundo Felix Marx, um paleontólogo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, aponta que “a baleia-franca-pigmeia é, se você prefere assim, um último sobrevivente, quase como um fóssil vivo. É o último espécime de uma linhagem bem antiga que até agora se imaginava não ter mais nenhum representante vivo”.
A baleia-franca-pigmeia é relativamente pequena, com apenas 6,5 metros, e vive no oceano aberto, no hemisfério sul, tendo sido avistada poucas vezes. Tanta timidez resultou no fato de que os cientistas praticamente não sabem nada sobre o habitat ou estrutura social deste mamífero.
A análise de DNA desta baleia apontou que ela divergiu das baleias modernas, como a baleia azul e a jubarte, entre 17 e 25 milhões de anos atrás. Entretanto, seu focinho, que é muito diferente dos das outras baleias, indica que ela tem um parentesco com um grupo que inclui a baleia-da-groenlândia. Entretanto, não existem estudos de fósseis mostrando como foi a evolução da baleia-franca-pigmeia.
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