segunda-feira, 4 de junho de 2012

Destino Oceanógrafo-- Ilhas Fiji

As ilhas Fiji situam-se ao sudoeste do Oceano Pacífico, ao sul do Equador e ao norte do trópico de Capricôrnio. Seus limites territoriais cobrem mais de 1.3 milhões de quilometros quadrados, os quais apenas 1.5% são terra firme. No total a superfície desta terra firme é de uns 18.300 quilometros quadrados.

O arquipélago compreende umas 300 ilhas, mas se contamos todas as pequenas ilhotas da zona, o número pode subir à 800. A maior das ilhas é Viti Levu, com 10.390 quilometros quadrados, e a segunda Vanua Levu, com 5.538 quilometros quadrados. Só um terço das ilhas estão habitadas, devido principalmente ao isolamento e falta de água em muitas delas. Os restantes grupos de ilhas são: Lau, formado por 57 ilhas; Moala, formado por três; Lomaiviti, composto de 12 ilhas, o grupo Kadavu e o arquipélago de Yasawa, com 20 ilhas, que formam a fronteira ocidental.


As maiores ilhas de origem vulcânica, têm um interior montanhoso de frondosos bosques selvagens, impactantes paisagens e pitorescos povoados. A maior elevação é o Monte Vitória, com 1.323 metros de altitude, situado no extremo norte da cadeia montanhosa que divide Viti Levu no leste e oeste.

Os lagos vulcânicos de águas transparentes concorrem em beleza com as águas turquesas das barreiras de recifes e nas possibilidades de exploração e prática de esportes.


Porém, Fiji também é cultura, ou melhor, mistura de culturas: polinésios, hindus e europeus têm dado lugar a uma peculiar arquitetura, linguagem, cozinha, religião e, sobre tudo, um caráter hospitaleiro que faz o forasteiro sentir-se em casa.

Fiji caracteriza-se por uma grande quantidade de vegetação tropical e densa selva virgem. Os coqueiros, os pandanos cujas folhas se utilizam para fazer cestas, o bambú e os juncos, fazem parte da paisagem tropical do arquipélago.


Também típica da selva, as orquídeas e a baunilha. Dentro das plantas comestíveis destaca a tavioka e o dalo, cujas raízes possuem um alto valor nutritivo, sendo usadas também suas folhas na cozinha tradicional fijiana. A kava, uma planta pertencente à família do pimentão, é muito cultivada em Fiji; suas raízes se secam e misturam com água para produzir a yaqona, uma bebida ritual.

Os únicos mamíferos terrestres endêmicos são seis espécies de morcegos. Dos mamíferos exógenos, o mais comum é a mangosta, trazido da Índia em 1883 para controlar as pragas de ratos nas plantações de cana de açúcar. Várias espécies de golfinhos e baleias podem ser avistadas ocasionalmente nas costas, quando emigram fugindo das frias águas do Antártico.


A fauna fijiana é rica em répteis: há 20 espécies de répteis terrestes, quatro de tartarugas e quatro de serpentes de mar. Há vários tipos de iguanos, sendo os mais frequentes o iguano de cresta e o ralhado. Entre os anfibios, o mais notório é o sapo da cana.

Fiji possui uma variada e interessante fauna ornitológica. Das cem espécies a sobrevoar seus céus, 23 são nativas. Porém, a maior riqueza animal das ilhas encontra-se sob a água. As massas coralinas e as lagoas protegidas das costas alojam infinitas espécies de peixes de maravilhosas cores e as mais fantásticas formas com nomes sugestivos como peixe soldado, peixe cirurgião, peixe lagarto e peixe trombeta, entre muitos outros.


O nome de Fiji vem do nome tonganês das ilhas, cuja população tem sido modelada por polinésios, melanésios e alguns micronésios. O nome que os nativos davam a Fiji era Viti. Fiji obteve a independência em 10 de outubro de 1970, após 96 anos de domínio colonial.

Fiji tem uma população aproximada de 770.000 habitantes, segundo o censo de 1993. A ilha mais povoada, Viti Levu, acolhe 75% da população total. 39% dos fijianos habitam em áreas urbanas, e as cidades mais densamente povoadas são Suva, Nadi, Lautoka e as áreas açucareiras de Rewa e Ba.


A mistura de raças em Fiji é a mais marcada de toda a Polinésia, até o ponto de não haver uma clara identidade nacional no país. Hoje em dia os fijianos indígenas representam 50% da população, e os hindus 45%, dividindo-se os 5% restante entre as outras etnias. Os hindus formam um importante grupo racial e cultural das Fiji, e são descendentes dos emigrantes que no século XIX optaram por ficar, após seus contratos de trabalho perderem a validade.

Pode-se encontrar numerosas marcas de água mineral engarrafada local e importada, que sempre é recomendável, pois não se deve beber nunca da torneira. Os sucos de frutas são excelentes e a água de coco verde fria é tremendamente refrescante. Outro refresco local é o feito com suco de banana. Entre as bebidas locais, a mais popular é a cerveja (herança britânica); pode ser ruiva ou amarga. Também é produzido rum de aceitável qualidade. A bebida tradicional é a Yaqona, parte integral da vida social fijiana.


Os rituais culturais são levados bem a sério. Caso seja convidado a visitar um vilarejo, use roupas simples (não usar chapéu; e roupa que mostrem a barriga ou o ombro) Tire os sapatos ao entrar numa casa. Se lhe oferecerem a participar do ritual da Kava, não pergunte do que se trata, apenas beba. É de costume quando visitar um vilarejo que se leve um presente e de preferência que seja um pouco de kava (uma raiz).

A região Norte é considerada um dos melhores lugares no mundo para mergulhar. Namena uma pequena ilhota que é um parque nacional e considerado um dos locais mais intocados do mundo, ou seja, em que é quase zero a interferência do ser humano no ecossistema em cima e debaixo da água.


O clima tropical temperado faz das Fiji um ótimo destino em qualquer altura do ano, mas o ideal é visitar o país durante a estação seca, entre Maio e Outubro: as temperaturas são mais frescas, há menos umidade e chuva, além de menores possibilidades de ocorrerem ciclones.

Se o objetivo da viagem for turismo, para portadores de passaporte brasileiro é obrigatório: o passaporte ter validade de pelo menos mais 06 meses além do período da viagem e que tenha uma página em branco para ser carimbada. A permissão para entrar no país é concedida na imigração. O país é soberano – podendo ou não permitir a entrada de cada indivíduo, tendo ou não o visto.


Surf

Fiji recebe ondulações o ano inteiro , porém essas são mais frequentes entre Março e Setembro (inverno no hemisfério sul) . Os melhores swells são os de Sul , originários do sul da Austrália e que se movem para leste passando pela Nova Zelândia e subindo para Fiji. Durante os meses de Novembro e Fevereiro é possível encontrar swells gerados pelos ciclones tropicais , porém são muito imprevisíveis e dependendo da força , podem afetar as bancadas de corais.



Tavarua é a ilha mais conhecida pelos surfistas e fica bem próxima a ilha principal de Fiji Viti Levue. Possui uma forma de coração e está rodeada por um recife de coral. É em Tavarua que ficam as mais conhecidas e consistentes ondas da região, Cloudbreak e Restaurants.



Cloud Break


A onda mais famosa de Fiji. Esquerda sobre bancada de coral na ilha de Tavarua. Recebe mais swell que qualquer outra bancada de Fiji. Melhor com swell de sul/sudoeste a partir de 2`pés.

Restaurant Lefts


Considerada por muitos a melhor onda do arquipélago. Máquina de esquerdas sobre coral , perigosa na maré baixa e melhor com swell de sul/sudoeste entre 2`e 8`.

Dicas importantes : Uma botinha e um bom protetor solar são indispensáveis.



A melhor rota para Fiji é por Los Angeles com destino final para Nadi em um vôo direto de 10 horas, também existe a possibilidade de ir via Nova Zelândia para que não tem visto Norte Americano.

A quarta etapa do Circuito Mundial de Surf 2012 acontecerá entre os dias 3 e 15 de junho em Fiji. O WCT Fiji ficou de fora do calendário do circuito mundial de surf por 5 anos e promete retornar com tudo em 2012.


Boa Semana

Ace

Um comentário:

Anônimo disse...

Ae cara muito loko fiji!!
cassino ta rolando onda igual!!