terça-feira, 31 de julho de 2012

Ponto Nemo

Se algum dia você quiser ficar o mais longe possível da civilização (mas sem sair do planeta), anote estas coordenadas: 48°52.6′ sul, 123°23.6′ oeste. Elas o ajudarão a encontrar o Ponto Nemo, o local mais distante de qualquer continente ou ilha. 


Levando em conta a infinidade de ilhas que existem espalhadas pelo oceano e os contornos irregulares dos continentes, encontrar o Ponto Nemo foi uma verdadeira façanha, que só foi concretizada em 1992.

Naquele ano, o engenheiro e pesquisador Hrvoje Lukatela usou um programa de computador geospacial que ele mesmo havia criado, o Hipparchus, para localizar o ponto. Depois de muitos cálculos, descobriu que fica no sul do Oceano Pacífico, a 2.688 quilômetros de um grupo de três ilhas (Duci, Motu Nui e Maher).

domingo, 29 de julho de 2012

Faroleando-- Farol Cristóvão Pereira

Localizado na costa leste da Lagoa dos Patos, a meio caminho entre Porto Alegre e Rio Grande, o Farol Cristóvão Pereira está em manutenção. É o mais importante e o mais alto da Lagoa dos Patos. Um dos mais antigos faróis da região, está erguido a cerca de vinte e cinco quilômetros a Oeste de Mostardas.


Em 26 de janeiro de 1876 o Governo Imperial instituiu, em decreto, a Repartição de Faróis, reunida mais tarde com a Repartição Hidrographica, no Ministério da Marinha, sendo ambas dirigidas pelo Barão de Tefé. Até então, os faróis brasileiros eram administrados pelas respectivas Capitanias dos Portos.


A sua construção foi iniciada em 1858, assim registrada à época:

(…) escavou-se o terreno a uma profundidade a encontrar bastante água, estacou-se com 84 moirões de [madeira de] ley toda a superfície, sobre os quaes engradou-se com vigas de ley na distância de tres palmos de uma a outra, e depois de incavilhadas encheu-se os entrevallos de pedra secca bem calcada: sobre este engradamento levantou-se a sapata de pedra e cal até dez palmos, e sobre esta levantarão se as paredes da torre e as das meios águas seguindo sempre com a planta em vista. Acha-se presente esta obra com os arcos fechados do segundo pavimento e a receber o respectivo madeiramento, e a 45 palmos de altura acima do terreno (…). (1 palmo = 21 cm)


Conforme o Cmte Geraldo Knippling (VDS), autor de livros sobre a navegação no Guaíba e Lagoa dos Patos, em 1.992 o farol sofreu reforma que o desfigurou. Janelas foram fechadas com alvenaria e seus 30m de altura foram caiados de fora a fora. "Uma viagem de Rio Grande a Porto Alegre levava dias, muitos deles parados, à espera de ventos favoráveis. Os fundeadouros de Bojuru e Cristóvão Pereira eram um abrigo seguro..." escreveu o autor de "O Guaíba e a Lagoa dos Patos". O livro fornece carta para acesso e preciosas informações sobre ventos, e para fundeio nas cercanias do farol.

A casa do faroleiro não existe mais, tendo a operação sido automatizada. As embarcações à vela que transportavam mercadorias e se refugiavam junto ao farol também se foram, mas o farol não deixou de ser importante para a navegação, nem tampouco para a história da navegação no Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Receita de Bordo -- Macarrão Estrambólico



Fala galera, depois de muito tempo o receita de bordo voltou... com uma receita inédita testada recentemente pelo entusiasta da cozinha mexicana misturada com alguns detalhes da cozinha francesa, CEARÁ a FERA!! Sinceramente... Não tentem isso em casa, pode trazer resultados indesejados, extremamente desagradáveis! Apenas os grandes chefes cearenses conseguem! Hahaha! Mas é bem saboroso!


Ingredientes:


- Meio pacote de macarrão
- 4 ovos
-1 Molho de tomates
- ½ Creme de Leite
- 1 Cebola
- Uns par de alho
- ½ Requeijão de Chedar
- 1 Lata de Milho
- Pimenta do reino, pimenta habbanero e sal.

Obs: Muita pimenta



Modo de Preparo:

Cozinhe o macarrão. Em uma panela separada frite o alho e a cebola, adicione o ovo e espere até ele virar “quase” um ovo mexido então jogue o macarrão pronto em cima, junte o maravilhoso molho vermelho, em seguinte coloque o creme de leite, e depois o requeijão de cheddar, soca pimenta na bagaça, enquanto cozinha essa “maravilha culinária” vá adicionando um pouco de água pra não ficar muito grosso, mas manera na água se não fica parecendo uma sopa escrota, na finalera adicione o milho e vuala! Ah, o sal entra quando você achar que deve!


ATENÇÃO: NÃO ESTRANHE SE FICAR PARECENDO GORFO!


Para acompanhar uma tequila ou uma cerveja estilo Kaiser! Hehehe!

Enjoy it!


Gepeido!

domingo, 22 de julho de 2012

Faroleando-- Farol de Mostardas

O Farol de Mostardas localiza-se em Tavares, na costa do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Quem visita o Balneário Mostardense, em Mostardas (Rio Grande do Sul - Brasil), pode ir bela beira do oceano até o Farol de Mostardas que está situado a mais ou menos 20 km da sede do balneário. "Muita atenção com as 'barrinhas' da estrada"


Foi construído em alvenaria em 1951. Está situado 20km ao norte da cidade de Tavares, em área atualmente pertencente ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe.


Apresenta distância focal de 39 metros. Em 1951, o farol já era como é hoje. Passando apenas por várias reformas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Marcha em Brasília dos Docentes Federais

Participação dos docentes federais na Marcha a Brasília

Em uma mobilização que demonstrou a ampliação e a força do movimento grevista, mais de 20 mil
pessoas estiveram presentes na Marcha a Brasília. Centenas de docentes federais reuniram-se na
Marcha que percorreu toda a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. E depois,
deslocou-se em direção ao Ministério do Planejamento (MPOG) exigindo negociações efetivas e
respostas às pautas de reivindicações dos SPF em greve.

A Marcha começou por volta das 9h e, em pouco tempo, toda a extensão da Esplanada estava
ocupada, da Catedral de Brasília até a Praça dos Três Poderes. Como ocorre em todas as marchas, o
carro de som ficou em frente ao Congresso Nacional, enquanto os manifestantes desceram para a
praça. A coluna do ANDES-SN era uma das primeiras do ato e quando chegou em frente ao Palácio
do Planalto foi impedida de continuar a caminhada, o que levou a direção do Sindicato Nacional a
negociar com o comando da Polícia Militar. Durante todo o trajeto, foi preciso uma negociação
constante com os policiais e em quase toda a extensão da via foi demarcada com a ostentação do
aparato policial.

A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!

CNG/ANDES-SN, 18 de julho de 2012

Carol Amorim

Avaliação da Proposta do Governo pelo ANDES - GREVE

Ai Galera, aqui vai dois textos. O primeiro foi retirado do blog da greve feito pelo Sindicato Nacional dos Docentes da Instituições de Ensino Superior (ANDES) e diz fala sobre a rejeição da proposta do governo e o segundo justifica essa rejeição.


CNG/ANDES-SN indica a reprovação da proposta apresentada pelo governo

O CNG/ANDES-SN indica, à categoria, a reprovação da proposta apresentada pelo governo, com definição de estratégias para dar continuidade ao processo de negociação. Tendo como referencial para a negociação a proposta de carreira aprovada pelo ANDES-SN, encaminhamos a intensificação da mobilização na base, com a manutenção da greve, divulgando os motivos que nos levam a indicar a reprovação da proposta do governo e aprofundando a análise crítica sobre esta proposta.
Neste sentido, as rodadas de assembleias gerais das seções sindicais, no período de 16 a 20 de julho, serão fundamentais para indicar iniciativas políticas para o movimento na próxima mesa de negociação com o governo.

A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!
CNG/ANDES-SN, 17 de julho de 2012

Com proposta do governo, apenas 10% dos docentes podem ter ganho real até 2015

A proposta apresentada pelo governo federal na última sexta-feira (13) aos professores em greve sequer recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria. Esta é a análise preliminar do Comando Nacional de Greve dos ANDES-SN, que foi encaminhada para a base e será analisada durante esta semana nas assembléias locais nas Instituições Federais de Ensino. Confira aqui análise completa no Comunicado Especial do CNG.

Uma das reivindicações que levou os docentes a deflagrarem a greve, que completa dois meses nesta terça (17), é a reestruturação do plano de carreira da categoria, de forma que o mesmo seja simplificado e traga conceitos que valorizem a atividade acadêmica. Veja aqui a proposta de reestruturação de carreira do ANDES-SN.

No entanto, na visão do CNG, o governo faz um jogo de números maquiados e agrava a desestruturação, que já existe na carreira atual, consolidando-a em uma soma de distorções. Por exemplo, reforça a descaracterização da remuneração por titulação, firmando valores nominais sem nenhuma lógica, não incorporada ao vencimento básico. “Para se ter uma ideia, os professores em regime de dedicação exclusiva não têm garantia de uma remuneração adequada e constante”, aponta Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

Apesar da proposta inicial não contemplar as reivindicações da categoria, o ANDES-SN tem a expectativa de que a reunião de sexta-feira seja o início da negociação com o governo. “Este processo começou após mais de 55 dias de greve e se deve à força de pressão do movimento. E, como todo processo de negociação, exige diálogo e tempo para discussão. Na próxima segunda, dia 23, levaremos ao governo a resposta da categoria, que virá das assembléias na base”, disse Marinalva.

Perdas salariais

Os valores nominais contidos na tabela tomam como base os salários de julho de 2010 e projeta, também em valores nominais, o que seria o resultado em 2015, omitindo toda a corrosão inflacionária do período, superior a 35%, de acordo com os cálculos do Comando, tomando como referência o ICV/Dieese, e uma projeção futura com base na média dos últimos 30 meses.

Desta forma, são cinco anos de inflação que foram desconsiderados pelos ministros Miriam Belchior e Aloizio Mercadante ao noticiar em entrevista coletiva, na sexta (13), que os docentes teriam até 45,1 % de reajuste.

Além disso, o pretenso reajuste inclui os 4% do acordo assinado em agosto de 2011, que só foi cumprido, após forte pressão do movimento, em maio de 2012, retroativo a março deste ano.

Para algumas classes, justamente onde está concentrado um grande número de docentes, há redução de até 8% do valor real da remuneração, como é o caso do professor mestre adjunto 4/DIV4 e do professor doutor associado 1/DV1, ambos em regime de dedicação exclusiva (DE). A proposta apresenta apenas pequeno ganho real para a classe de professor titular, topo da carreira, que hoje representa menos de 10% da categoria.

No que diz respeito à progressão entre níveis, as discrepâncias são enormes: enquanto um professor assistente/DII, com mestrado, em regime de DE, após dois anos de interstício, cumprindo todos os requisitos e aprovado em um processo de avaliação para passar do nível I para o nível II teria uma compensação remuneratória de apenas R$ 58,29 (o que correspondente a menos de 1% do que recebia antes), o professor associado/DV com doutorado, teria, nas mesmas condições, uma compensação remuneratória de R$ 798,51, correspondente a mais de 5%.

Aspectos conceituais
Os aspectos conceituais apresentados pelo governo reforçam a hierarquização verticalizada, a lógica do produtivismo medidos pelo atendimento de metas de curto prazo e da competição predatória, as quais têm sido veementemente rejeitadas pela categoria.

Na visão do CNG do ANDES-SN, “tal postura é incompatível com a construção do padrão unitário de qualidade da universidade pública e autônoma, na qual o trabalho acadêmico seja exercido sob a égide do preceito constitucional de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

Os pontos conceituais apresentados pelos ministérios do Planejamento e da Educação negam ainda a definição de critérios, relações e índices necessários a reorganização e a constituição de direitos, remetendo apenas para tabelas de valores nominais, inconstantes em relação aos regimes de trabalho e discriminatória ao retirar do corpo do vencimento a valorização da titulação dos professores.

No sentido inverso, investe em fixar novas barreiras à progressão dos professores na carreira, além de remeter ao próprio poder central (na figura do MEC) a regulamentação futura de todos os critérios e procedimentos, agredindo a autonomia universitária. Além disso, limita a ascensão ao topo da carreira – a classe de professor titular - a 20% do quadro docente da instituição.
Não há relação proporcional entre regimes de trabalho, resultando em que cada docente receba percentual diferente pelo regime de dedicação exclusiva.  Por exemplo, enquanto um professor mestre assistente 2/DII2, receberia 20% a mais pela DE, a retribuição correspondente a esse mesmo regime de trabalho seria de 40% para o professor titular doutor e de 54% para o professor auxiliar1/DI1 graduado. Além disso, talvez venha a ser a única carreira no serviço público federal na qual a remuneração do regime de 40h não será o dobro da remuneração do regime de 20h.

Mobilização
Na avaliação do CNG do ANDES-SN, a greve entra agora num outro momento, que é dar sequência ao enfrentamento, com a intensificação o diálogo com a categoria e a sociedade, principalmente para desmistificar a proposta do governo, destacando seu significado de consolidação dos retrocessos já existentes no plano de carreira docente, na desestruturação e desqualificação da remuneração, na legalização da intensificação do trabalho, que precariza as condições do seu exercício.

“A tarefa é manter e radicalizar a greve. Nesta semana, isto significa: intensificar o movimento e desmascarar a proposta do governo”, conclui o comunicado do CNG.


Agenda
O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN participa nesta semana do acampamento na Esplanada, em Brasília, organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais. No dia 18, quarta-feira, será realizada Marcha Nacional, para a qual os Comandos Locais de Greve devem enviar caravanas de todo o país.


Fonte: ANDES-SN
Vocês podem buscar mais informações e se atualizar sobre o estado de GREVE dos docentes Aqui!

Abração a todos
Carol Amorim

domingo, 15 de julho de 2012

Destino Oceanógrafo-- Islândia

O mais jovem país da Europa - geologicamente falando - ainda está em formação. Um pouco por todo o lado, no alto das montanhas e debaixo dos glaciares, há um rio de fogo que vai modificando a paisagem primitiva da ilha. Um olhar sobre a Islândia.


A Islândia é um país nórdico insular europeu situado no Oceano Atlântico Norte. O país possui uma população de cerca de 320 000 habitantes e uma área total de 103 000 km². Sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Localizada na Dorsal Meso-Atlântica, a Islândia é muito ativa vulcânica e geologicamente, o que define sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia,montanhas e geleiras, enquanto vários grandes rios glaciais correm para o mar através das planícies. Aquecida pela corrente do Golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.


A cultura islandesa é baseada no patrimônio das nações nórdicas e no seu estatuto como uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada. A herança cultural do país inclui a cozinha tradicional islandesa, a poesia e as Sagas islandesas medievais. Nos últimos anos, a Islândia se tornou uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo. Em 2007, o país foi classificado como o mais desenvolvido do mundo pelo Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas e com o quarto maior PIB per capita do planeta. Em 2008, entretanto, o sistema bancário do país falhou, causandocontração econômica significativa e agitação política que levaram à antecipação das eleições parlamentares fazendo de Jóhanna Sigurðardóttir a nova primeira-ministra do país.


Uma das teorias sobre o atual povoamento do território islandês afirma que os primeiros habitantes desta ilha chegaram por volta do século VIII d.C, e que eram membros de uma missão de monges eremitas, também conhecidos como papar, provenientes da Escócia e da República da Irlanda, embora não existam sítios arqueológicos que comprovem essas hipóteses. Presume-se que os monges abandonaram a ilha com a chegada dos escandinavos, que se assentaram no período compreendido entre os anos 870 e 930. Um artigo da publicação Skirnir, onde são mostrados os resultados de investigações realizadas com radiocarbono, afirma que o país foi habitado desde a segunda metade do século VII d.C.


Em 31 de dezembro de 1943, o Ato de União expirou depois de 25 anos. A partir de 20 de maio de 1944, os islandeses votaram em um referendo de quatro dias para determinar o futuro da união pessoal com o rei da Dinamarca e a possível implantação de umarepública. No resultado, 97% dos votos puseram fim a essa união e 95% votaram a favor de uma nova constitução republicana. Finalmente, a nação se converteu em república em 20 de junho do mesmo ano, tendo Sveinn Björnsson como primeiro presidente. 


Entre 2003 e 2007, a economia da Islândia se transformou, baseada até então na indústria pesqueira, passando então a ser uma nação que oferecia serviços financeiros sofisticados. Consequentemente, o país foi um dos mais afetados pela crise econômica de 2008, que estendeu até 2009. Esta crise tem resultado na maior onda emigratória islandesa desde 1887. Em meados de 2009, protestos numerosos ante as crises provocaram a demissão governamental, acompanhada pela convocação de eleições gerais para o mês de abril. A Aliança Social-Democrata e o Movimento de Esquerda Verde venceram nos comícios, encabeçados por Jóhanna Sigurðardóttir, que assumiu o poder como nova primeira-ministra. Em novembro de 2010, foi estabelecida uma assembleia popular de vinte e cinco pessoas sem afiliação política, que delegou a responsabilidade de preparar uma proposta para substituir a Constituição do país.


A Islândia está localizada no norte do Oceano Atlântico, um pouco ao sul do Círculo Ártico, que passa pela pequena ilha de Grímsey na costa norte islandesa. Diferentemente da Gronelândia, a Islândia é considerada parte da Europa e não da América do Norte, embora geologicamente a ilha pertença a ambos os continentes. Devido a semelhanças culturais, econômicas e lingüísticas, a Islândia é muitas vezes incluída na Escandinávia. Os territórios mais próximos são a Gronelândia (287 km) e as ilhas Feroé (420 km). A distância mais curta em relação ao resto do continente europeu propriamente dito é de 970 km até a Noruega.


A Islândia é a 18ª maior ilha do mundo em tamanho, e a segunda maior ilha da Europa, atrás somente da Grã-Bretanha. O país tem 103 000 km² de área, do qual lagos e glaciares cobrem 14,3% e somente 23% é coberto por vegetação. O Öskjuvatn é o lago mais profundo, com 220 m. A costa islandesa é repleta de fiordes, e é também na costa que a grande maioria das cidades estão localizadas, porque no interior da ilha além de muito frio, a combinação entre areia e montanhas o torna inabitável. 


Cerca de um terço da ilha fica acima dos seiscentos metros de altitude e as montanhas tomam cores irreais graças à actividade vulcânica, com o sopé muitas vezes debruado a amarelos-enxofre, acompanhado de fumarolas e lagos de lama cinzenta e borbulhante. Este deve ser o melhor local do mundo para observar os movimentos de transformação do planeta. Para além das fumarolas e dos campos de lava, também há géiseres fabulosos, como o Strokkur, que chega a atingir vinte metros de altura - não admira que a palavra géiser venha do islandês geysir.


Devido à grande quantidade de força geotérmica e diversos rios e cachoeiras pelo país provedores de hidroeletricidade, a maioria dos residentes têm acesso a água quente por um preço bem baixo. A ilha é composta principalmente por basalto, Dióxido de silício de lava associado com o efusivo vulcanismo como o do Havaí. Porém, a Islândia possui diferentes tipos de vulcões, que produzem riólito e andesito. A Islândia tem controle sobre Surtsey, uma das ilhas mais novas do mundo. Ela surgiu após uma série de erupções vulcânicas entre o dia 8 de Novembro de 1963 e 5 de Junho de 1968.


Quanto a vulcões, são mais de cem, e o Hekla e o Katla continuam perigosamente activos; mesmo debaixo das calotas de gelo, como a do Vatnajokull, que atinge os mil metros de espessura, brota o fogo da terra, derretendo e alterando constantemente a forma do glaciar. Enquanto ao longo da costa o mar banha os sandur, deltas de areia negra, o interior é de uma aridez lunar: planaltos desérticos de lava em vários tons de negro, rochas enormes, vulcões e rios que descem dos glaciares, mas que não conseguem dar vida às margens. 


De vez em quando, gigantescas quedas de água, como a Dettifoss, que tem o maior caudal da Europa (quinhentos metros cúbicos por segundo), atroam por desfiladeiros cada vez mais profundos. Quanto à actividade sísmica, basta dizer que Thingvellir, local histórico onde se reunia o que é considerado o mais antigo parlamento do mundo, também é o local de encontro entre as placas tectónicas europeia e americana.



Felizmente os islandeses não são indiferentes a nada disto. Faz parte da educação colectiva a responsabilização de cada um em relação a um equilíbrio tão precário, como é o da natureza nesta ilha. De forma pragmática e sistemática, o país aproveita os seus recursos sem os destruir. Por exemplo, o indispensável aquecimento dos edifícios é feito, em mais de 90% dos casos, através do aproveitamento geotérmico; o sistema eléctrico é alimentado quase na totalidade por fontes geotérmicas e hídricas. Mais do que isso, a Islândia tem ainda um projecto pioneiro para aproveitamento do hidrogénio líquido, que deve levar à substituição total dos combustíveis fósseis num prazo de trinta anos.


A única espécie nativa de mamífero quando os primeiros humanos chegaram na ilha era a raposa do ártico, que chegou no fim da era do gelo, andando pelo mar congelado. Não existem espécies nativas de reptéis ou anfíbios na ilha. A única árvore nativa é a Betula pubescens, que originalmente se encontrava em florestas que cobriam boa parte do sul da Islândia. A presença humana alterou seriamente o frágil ecossistema da ilha. As florestas foram intensamente afetadas por incêndios e madeireiras. O desmatamento causou o crescimento da erosão do solo, impedindo o crescimento de novas árvores. Atualmente, apenas alguns arbustos se mantêm em reservas isoladas. Muitos tipos de peixes vivem nas águas oceânicas próximas ao litoral islandês, e a indústria pesqueira é o principal contribuidor para a economia do país, representando mais da metade do seu total de exportações. 


Fontes renováveis fornecem praticamente toda a eletricidade da Islândia e mais de 70% da energia total da nação, com a maior parte do restante vindo de óleo importado usado no transporte e na frota pesqueira. A Islândia espera ser autosuficiente em energia até 2050. A maior usina geotérmica da Islândia está localizada em Nesjavellir, enquanto a represa de Kárahnjúkar será a maior usina hidroelétrica do país. 


Algumas curiosidades da Islândia: Existem algumas crenças tradicionais que continuam em vigor até hoje; Um exemplo é o fato de alguns islandeses acreditam em elfos, ou pelo menos não estão dispostos a descartar sua existência. O país possui excelentes condições para a escalada em neve e pedra. A Islândia também possui o maior número de vitórias em competições de homem mais forte do mundo. Os indicadores sociais revelam que a Islândia é o país com menor índice de mortalidade infantil do mundo e o terceiro em expectativa de vida. O sol acompanha até a madrugada no verão e aurora boreal é comum no inverno.


Existe Surf na terra do gelo, um dos principais picos para o surf é Porlackshöfn, com direitas tipo point-break, fundo de pedregulhos de comprimento normal à muito longo (até 500m). Ventos oeste e sudeste, e vazio durante a semana, com poucos surfistas mais experientes nos findes.


E a temperatura? Já chegou a -38oC. Mas o verão é ameno, com máximas de até 24 oC. Mas se liga, os picos de surf estão no norte, nas regiões mais frias e mais próximas das calotas polares. Então reforça no long e vai! Como esses caras aqui. No vídeo, Dane Reynolds, Dan Malloy e Timmy Curran durante as filmagens de “Castles In The Sky”, de Taylor Steele.


E aí? Quem encara a friaca?

sábado, 14 de julho de 2012

Faroleando-- Farol da Solidão

O Farol da Solidão é um farol localizado no litoral do estado do Rio Grande do Sul, no município brasileiro de Mostardas, no distrito Doutor Edgardo Pereira Velho. Fica a cerca de 60km a nordeste do balneário de Mostardas e a cerca de 230km de Rio Grande.


A primeira instalação de um farol no local data de 1916 ou anos anteriores, e seria uma torre em ferro. A torre atual, em concreto, teria sido construída em 1924 ou 1949, pelo engenheiro Grécio Cavalcanti. É um dos grandes marcos da região, e sua beleza e arquitetura são reluzentes. Porém, o farol, apesar de ainda ativo, não está aberto para visitação.


O Farol da Solidão tem como destaque sua paisagem exuberante e admirável. Sua arquitetura é totalmente brasileira. Tem a forma de torre cilíndrica em concreto, com lanterna, galeria e quatro contrafortes ou gigantes longitudinais. Apresenta uma cor vermelha, e 21 metros de altura. Apresenta plano focal de vinte e quatro metros. O alcance luminoso actual, em condições normais de transparência atmosférica, é de 19 milhas náuticas.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Debate grevista em Goiás - por Tássia Reis


Boa tarde a todos,
Na manhã da sexta-feira, dia 6 de julho, ocorreu um debate sobre o ‘Plano de Carreira Docente’, na Faculdade de Educação da UFG (Universidade Federal de Goiás). Nele, estavam presentes o vice-presidente da ANDES, Luiz Schuch, e um representante do PROIFES, Nilton Brandão; além de contar com professores e alguns alunos na plateia, que contribuíram para o enriquecimento da discussão.
O inicio do debate ocorreu logo após uma breve apresentação das propostas das duas entidades, ANDES e PROIFES, feitas pelos seus respectivos representantes. Após as apresentações, foi aberto um espaço para perguntas, em que se debateu assuntos como: porque os representantes da ANDES e do PROIFES não se juntam para formar um documento de interesse comum e, assim, fortalecer a demanda dos professores exigida ao governo; porque o PROIFES esporadicamente lança ações contrárias ao movimento grevista (como documentos estatísticos afirmando que o salário dos docentes federais aumentou no governo do PT e financiamento à órgãos regionais para o desenvolvimento de atividades que vão contra à greve, entre outros); porque dos 13 níveis (e não 10, ou 5...); quais são os requisitos propostos para a ascensão na carreira e subida nesses níveis;  e, o que me pareceu que mais demarca a diferença entre as propostas da ANDES e do PROIFES, porque unificar todos os servidores públicos em uma só categoria (proposta da ANDES) ou em duas categorias (proposta do PROIFES). Foram basicamente essas as perguntas que surgiram e que moldaram o debate.
Antes de desenvolver as respostas apresentadas por cada representante, gostaria de comentar brevemente  algo que percebi e confirmei durante o debate: a maioria dos professores presentes demonstrou uma maior inclinação (bem demarcada!) ao favorecimento às ações e propostas da ANDES, enquanto que o representante do PROIFES foi inúmeras vezes bombardeado com comentários de caráter pouco respeitoso, por assim dizer.  Acredito que isso decorreu devido à política forte que rege essas entidades e o efeito que isso gera de interesses entre diferentes partidos; pois um dos professores, no momento do debate, fez um longo comentário da história de criação dessas duas instituições, sendo que o PROIFES foi criado, pois na época os representantes do PT haviam ganhado as eleições da diretoria da ANDES e, pelo que entendi, devido a isto, os representantes do PSD criaram outro órgão, o PROIFES, para liderarem os interesses dos docentes do ensino superior. Ou seja, tem muita política (suja – pleonasmo?) envolvida nisso tudo e antes de tomarmos qualquer decisão, precisamos ver bem os dois lados e termos cuidado pra não sermos, de fato, uma massa de manobra pra interesses de partidos que existem em nosso país.
Dando continuidade, o primeiro tópico, sobre a interação e formulação de uma única proposta, foi respondida por ambos representantes com uma palavra: política. Como comentei já acima, devido aos diferentes interesses políticos que regem cada entidade, dificilmente eles conseguiriam chegar a um acordo para um comando comum de greve e reinvindicações. Segundo o representante do PROIFES, havia uma reunião marcada com o governo no dia 19 de maio, para debater sobre o assunto e chegar em alguma negociação com os docentes, porém, como a greve foi deflagrada antes disso, no dia 17 de maio, essa reunião do dia 19 foi cancelada. Mas, não houve como negar, por ambos representantes, que o governo desde então só enrolou as negociações e ambas as partes estão insatisfeitas com os resultados (ou poderíamos dizer a falta deles) até agora. Em relação às ações contrárias ao movimento grevista do PROIFES, Nilton Brandão se esquivou em responder claramente a essas perguntas, e deixou respostas e conclusões insatisfatórias à plateia presente. Ele respondeu, basicamente, que os documentos lançados pela Federação sobre as estatísticas errôneas em relação ao salário dos docentes (pois, como foi mencionado no debate, levando em consideração a inflação durante os anos, os salários dos professores diminui ao longo dos anos, desde o governo FHC) não é de seu conhecimento, e falou, inclusive, que iria olhar sobre isso no site do PROIFES. E em relação ao financiamento de ações antigrevistas, ele apenas disse que cada estado tem seus representantes da Federação e o que estes fazem com a verba investida, fica restrito ao comando local (ou seja, ele também “não sabe disso”). O porquê dos 13 níveis foi desenvolvido em cima do tempo de duração da carreira de um docente, antes de sua aposentadoria, e divisões de categorias de cada estágio da carreira. Luiz Schuch respondeu que a cada 2 anos, o docente poderá subir um degrau, com alguns requisitos (três, especificamente, que explicarei no próximo tópico), e que ao final de sua carreira, ele poderá chegar no nível máximo e ainda aproveitá-la, pois hoje, como estão dispostos esses níveis, com as suas classes e subclasses, fica muito difícil para um professor subir e chegar ao último nível, o que dificulta sua ascensão salarial também e, por isso, acaba desmotivando e desprestigiando a carreira docente. Além disso, ele comentou que hoje quando um professor chega ao nível mais alto de sua carreira, ele já está próximo a se aposentar (2 anos, na maioria das vezes, que lhe restam de carreira), o que faz com que ele tenha pouco tempo de aproveitamento do auge de sua carreira e ainda impossibilita o aumento do valor de sua aposentadoria, visto que os dois anos, em média, de salário mais alto que ele terá, não elevará quase nada o valor dela, e isso irá baixar bruscamente sua renda mensal quando se aposentar. Enquanto isso, Nilton Brandão adicionou que o PROIFES já havia tentado em anos anteriores fechar esse tópico em 12 níveis, mas que a proposta não foi atendida pelo governo, e que hoje eles já se mostram mais abertos a essas negociações. No embalo deste assunto, os requisitos básicos propostos pela ANDES para a ascensão dos docentes nesses níveis são: especialização continuada do docente; tempo de serviço; e avaliação do plano de trabalho aprovado na sua unidade acadêmica. Para mais detalhes, é explicado com mais detalhes sobre isso no Cap. VI da ‘Pauta de Reivindicações dos Docentes das IFES’, no link -> http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1798351465.pdf. E, por último, foi discutido sobre o porquê da unificação na mesma categoria dos servidores públicos. Segundo Luiz Schuch, essa unificação é necessária pois são todos iguais, do meio acadêmico, técnicos e professores federais, e que da mesma forma que um ascende na carreira, o outro também deveria. Nilton Brandão, entretanto, justificou a proposta do PROIFES em duas categorias devido à dificuldade que existirá para alguns servidores de níveis diferentes em ascender na carreira se houver a unificação, pois, segundo ele, os servidores são divididos por diferenças nas carreiras, que não serão devidamente atendidas e interpretadas fazendo-se uma unificação e que isso irá prejudicar uma categoria em detrimento da outra. Sobre esse assunto, ficou meio obscuro a minha compreensão do tema na hora, pois eu não havia lido nada sobre essas categorias propostas pelo PROIFES, pois não consegui achar um documento na internet que esclarecesse sobre o assunto. Mas, depois da pergunta de alguns professores ao representante do PROIFES, como: “a criação de duas categorias não irá gerar margens para que o governo possa mudar as exigências e assim moldar seus interesses em cima da gestão que estiver atuando?”, me pareceu que a prerrogativa da unificação é juntar todos em um mesmo saco, sem favorecimento pra nenhum dos lados. E com a criação das duas categorias, poderia haver uma modulação de interesses. Seguindo nessa pergunta, Brandão respondeu que o governo poderia sim utilizar essa separação de categorias para modular as exigências, porém, sem esta separação, estaríamos desfavorecendo uma parte dos servidores que não se encaixa na categoria unificada que a ANDES propõe. Então, a conclusão sobre este tópico não me pareceu muito bem definida, mas podemos nos informar melhor e ver quais dos lados apresentam a melhor proposta sobre esse assunto.
Concluindo, foi um debate longo (das 9h às 12h30) e bastante informativo, porém pouco transparente em relação aos assuntos que envolveram política (não muito abordados aqui). Espero que a maioria dos alunos tenha lido até o final este texto e que façamos dessa greve um motivo para lutarmos contra um governo que, infelizmente, quer manter a “idiotização” de nossa sociedade, para que não tenhamos pensamentos críticos e não façamos movimentos como este que estamos presenciando. Mas sem nos deixarmos levar por interesses coletivos partidários e sempre termos em mente que, antes de tudo, é fundamental apresentarmos um forte pensamento crítico para não sermos usados como massa de manobra.

Abraços e um bom final de semana a todos,

Tássia Reis.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Assembleia Geral dos Estudantes

Queridos colegas oceanólogos, hoje ocorrerá a assembleia geral dos estudantes para tratarmos das seguintes pautas:

- Denfinição das pautas prioritárias da lista de reivindicações;
- Processo eleitoral para reitor

Onde? auditório do pav. 4
Às: 17h30

É legal que todos que compareçam tenham frescas na memória a lista de reivindicações dos estudantes, então deixo aqui pra vcs darem uma lida...


Pauta Nacional
  1. 10% do PIB para Educação Pública;
  2. Auditoria e renegociação da Divida Interna;
  3. Auditoria e renegociação da Divida Externa;
  4. Suspensão da MP 568/2012;
  5. Direito das Comunidades Acadêmicas de eleição para escolha de reitoria e coordenações das unidades de gestão suprimindo a simples consulta; fim da lista tríplice e eleição direta para reitor em cada IFES, através do voto universal e unitário;
  6. Paridade para representação estudantil nos conselhos das IFES;
  7. Representatividade estudantil nos processos de seleção de professores sejam, contratados ou efetivos;
Pauta Local
  1. Demandas Infra estruturais
  1. Mais horários de micro ônibus e a criação de horários de micro ônibus nos finais de semana;
  2. Aquisição de mais veículos (micro ônibus e ônibus);
  3. Criação de uma linha da FURG pra transporte entre o Campus Cidade, Campus Saúde e Campus Carreiros);
  4. Criação de linhas de micro ônibus que atendam as comunidades das imediações dos Campi;
  5. Ampliação dos acervos das bibliotecas da Universidade com participação dos estudantes, maior número de armários na biblioteca central e discussão dos critérios para exemplares únicos, além de possibilidades alternativas do pagamento de multas por atraso, por exemplo, doação de alimentos, artigos, apresentações artísticas, livros usados, excluindo a multa pecuniária;
  6. criação de lista de pedido de livros feita pelos estudantes, utilizando a verba não usada pelos professores para a compra dos mesmos, após votação dos mais citados;
  7. Acessibilidade universal da comunidade às bibliotecas setoriais e estruturação das mesmas;
  8. Implantação de armários na Universidade;
  9. Construção de mais estruturas de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais;
  10. Ampliação das Ciclovias de forma estratégica, consultando grupos de estudos e com participação efetiva dos estudantes em geral da universidade, no Campus Carreiros;
  11. Melhorias na Iluminação do Campus Carreiros;
  12. Maior autonomia dos estudantes para intervenções artísticas ;
  13. Desenvolvimento de bioconstruções e ações agro ecológicas nos espaços dos Campi;
  14. Melhorias dos ambulatórios para atendimento de emergência nos Campi da Universidade e presença de médicos e ambulância em todos os turnos;
  15. Acompanhamento das obras de estrutura viária, bem como da nova entrada próxima ao Parque Tecnológico, a fim de que a conclusão das mesmas possa se dar o mais breve possível;
  16. Melhor demarcação nas paradas de ônibus, como exemplo do ponto localizado no prédio da Psicologia, e melhor estruturação das mesmas, com cobertura e bancos aos estudantes e demais usuários do transporte coletivo; e colocação dos horários nos pontos de ônibus;
  17. Aperfeiçoamento da iluminação nos espaços do Campus, visando maior segurança;
s) Criação de vias de passagem interligadas entre os pavilhões 1, 2, 3 e o Prédio da Psicologia;
t) Aplicação de passarelas cobertas nas ligações entre todos os pavilhões;
u) Garantia de acessibilidade à pessoas com necessidades especiais nos espaços da Universidade;
v) Manutenção da separação do lixo na destinação da coleta seletiva, bem como a ampliação de lixeiras identificadas nos espaços do Campus;
x)Adequação e criação de espaços para CA’s e DA’s com planejamento feito pelos estudantes;
z)Salas de aula e laboratórios estruturados em todos os campi;
  1. Politica Participativa dos Estudantes para Gerenciamento e Gestão Universitária:
  1. Participação estudantil nas discussões e reformulação do Plano Diretor da FURG, bem como em suas modificações, e disponibilização do mesmo no site da Universidade;
  2. Inclusão de clausula em editais de licitação e nos contratos de prestação de serviços que disporem sobre o Restaurante Universitário, para a obrigatoriedade de no mínimo de 30% de compras de insumos sejam oriundas de cooperativas populares e economias familiares com preferencia aos alimentos hortifrutigranjeiros de origem orgânica. E, consideração das necessidades nutricionais de vegetarianos no cardápio;
  3. Representatividade estudantil nos processos de seleção de professores sejam, contratados ou efetivos;
  4. Discussão de um Plano de Mobilidade Interna no Campus Carreiros com ênfase no uso de: 1. Bicicletas; 2. Meios alternativos de transporte;
  5. Negociações dos critérios para abonos de faltas, questões extraordinárias e requerimento para a realização da segunda chamada de provas e trabalhos, e discussão sobre a questão da frequência mínima obrigatória mediante os paradigmas educativos e pedagógicos emergentes;
  6. Maior autonomia dos estudantes para organização de viagens, não necessitando acompanhamento de professor;
3. Representação da Universidade em Questões que Afetam os Estudantes e a Comunidade Local
  1. Negociação junto às empresas de transporte e prefeitura municipal em prol do direito dos estudantes em utilizar os cartões de transporte estudantil após a meia-noite em todas as linhas, domingos, feriados e férias;
  2. Rechaço a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSHER como forma de gestão no Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa Júnior; e suspensão imediata da medida provisória que impede a contratação de servidores federais;
4. Assistência Estudantil
  1. Incluir bolsa permanência e subsídios para estudantes que estão realizando o segundo curso de graduação e para os estudantes de pós-graduação (lato senso e stricto senso);
  2. Aumento de profissionais e serviços odontológicos;
  3. Não exclusão de estudantes por reprovação do auxílio estudantil;
  4. Ampliação do atendimento psicológico a todos os cursos, e em todos os campi, sem prazo limite, com contratação de novos profissionais para o NAE;
  5. Problematização dos direitos e das garantias dos estudantes quanto a bolsas e estágios remunerados;
  6. Aumento urgente do quadro de servidores da Universidade para que seja garantido os direitos de estagiários e iniciantes científicos para que estes não desempenhem as funções dos servidores;
  7. Criação de uma Câmara de Ética, com participação dos estudantes, para dispor sobre as questões de bolsas e estágios;
  8. Realização das entrevistas e do processo de seleção de benefícios da assistência estudantil em dezembro, para agilizar os processos burocráticos e reduzir os ônus e as preocupações dos estudantes que tendem a ficar os primeiros meses do ano letivo sem apoio da assistência estudantil;
  9. -Implantação de um “Auxilio Xerox”, incluído no Programa de Assistência Estudantil;
  10. - Criação, por parte da FURG, de novos espaços e a abertura de nova licitação para o serviço de prestação de fotocópias – visando melhor atendimento aos alunos, preços mais justos e fim do monopólio de empresa;
  11. - Redução do Valor da refeição do RU a partir de uma cobertura maior por parte da FURG do subsídio parcial, levando o estudante a pagar um valor abaixo dos atuais R$2,50. Lembrando que temos um dos Restaurantes Universitários mais caros do Estado. E unificação dos tickets refeição para todos os RU’s;
  12. Antecipação no lançamento do edital de Assistência Básica, visando cobertura dos benefícios aos estudantes no início do semestre;
  13. Priorização nas obras da nova Casa do Estudante;
  14. Estruturação da Assistência Estudantil nos outros Campus;
  15. Aumento no valor e distribuição das bolsas permanência, a fim de buscar uma equivalência com as demais bolsas, a exemplo da CNPQ, e aumento do valor disponibilizado para assistência dentro da FURG;
  16. Implementação de um fundo nacional de assistência estudantil;
5. Politicas afirmativas
  1. Participação dos estudantes nas discussões da implantação de Politicas Afirmativas e implantação de estratégias de sensibilização da Comunidade Acadêmica diante do tema, com objetivo específico de facilitar os diálogos e vivencias em grupos com as diferenças culturais, econômicas e étnicas e efetivar a sensibilização da comunidade acadêmica, através de cursos, palestras e outras atividades como parte do calendário da universidade;
  2. Incluir os temas: Cultura Popular; Filosofia; Teorias do Currículo e do Conhecimento nos currículos de todos os cursos de graduação e pós-graduação;
  3. Criação de um fundo específico para apoio a palestras e oficinas ministradas por grupos minoritários e grupos culturais de resistência;
  4. Criação de vagas de graduação e pós-graduação específicas para Comunidades Tradicionais e Movimentos Sociais;
6. Gestão Ambiental
  1. Implantação de uma Comissão de Gestão Ambiental composta por estudantes, professores e servidores com atuação direta no Plano Diretor dos Campi, na Gestão da Prefeitura do Campus Carreiros e no modelo de contrato de licitação de obras;
  2. Implantação de uma Política de incentivo ao Transporte Solidário (facilitação da carona) junto a Comunidade da FURG;
  3. Implantação de um Projeto Paisagístico funcional, com a participação dos estudantes, professores e servidores, que priorize espécies de plantas nativas e a preservação das existentes do Campus Carreiros;
  4. Implantação efetiva de áreas de preservação ambiental permanente no Campus Carreiros, uma vez que elas já existem;
  5. Implantação efetiva de um Plano de Segurança do Trabalho incluindo os laboratórios onde há aulas práticas e as atividades de bolsistas e estagiários;
  6. Implantação de um Plano de Controle e Monitoramento de Resíduos Sólidos, Laboratoriais e de Saneamento do Campus Carreiros e Hospital Universitário, com participação dos estudantes;
7. Transparência
  1. Introdução no Regimento da Universidade de uma política de transparência específica para a FURG;
  2. Disponibilização no site da Universidade, nos sites institucionais e em painéis as receitas e gastos dos Institutos, Cursos, Programas de Pós-Graduação, Laboratórios e Pro–reitorias, incluindo detalhamento dos orçamentos dos projetos em desenvolvimento e demais despesas;
  3. Garantia de exposição, informação e amplo debate do processo eleitoral;
8. Educação Para Cidadania
  1. Inserção de oficinas e mini-cursos com fluxo contínuo sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no PPP, PDI e no calendário Acadêmico da Universidade;
  2. Inserção de oficinas e mini-cursos com fluxo contínuo sobre a questão das relações entre Divida Interna e Divina Externa e financiamento da Educação Pública no PPP, PDI e no calendário Acadêmico da Universidade;
  3. Efetiva indissociabilidade dos eixos Ensino-Pesquisa-Extensão, subordinando a produção científica ao interesse social;
  4. Autonomia para os estudantes proporem e gerirem projetos de extensão e seus recursos;
9. Específicas
  1. Manifestação do Conselho Universitário e da Reitoria da FURG quanto à carta enviada pelo Programa de Extensão Comunidades FURG – MEC/FURG/COMUF sobre a homofobia e o racismo na FURG;
  2. Estender os benefícios estudantis aos polos de educação a distancia e campus em municípios que não sejam Rio Grande;
  3. Manutenção ou troca das estufas do Laboratório da EQA;
  4. Apoio à assessoria Jurídica para os Estudantes;
  5. Administração do R.U não terceirizada;
10. Licitações e Contratos
  1. Implantação de uma comissão de gestão e gerenciamento de licitações de prestação de serviços de limpeza, concessão dos xerox, R.U., com participação dos estudantes;
  2. Implantação de um sistema de controle e gerenciamento de obras e serviços já licitados, por meio de mecanismos de monitoramento da sua execução nos Campi da Universidade, com participação dos estudantes, técnicos e professores;
  3. Problematização das práticas trabalhistas exercidas pelas empresas prestadoras de serviços junto a Comunidade Estudantil;
11. Casas do Estudante
11.1 Casa do Estudante Universitário do Bolaxa
a) Autonomia dos estudantes da casa para escolher os horários de visita;
b) Inserção da Comunidade no contexto de eventos dentro da casa;
c) Disponibilizar ônibus para transporte até da Casa para a Universidade com horários que sejam flexíveis;
d) Implantação de um atelier artístico;
e) Implantação de uma enfermaria com kit de primeiros socorros;
f) Autonomia para manifestações artístico culturais nos espaços da Casa e promoção de múltiplas linguagens;
g) Ações de alimentação vegetariana através, dentre outros meios, da parceria da universidade com produtores da região fomentando a agricultura familiar e a agroecologia;
h) Manutenção de uma lavanderia que atenda a demanda dos moradores;
i) Autonomia para cultivo de hortas no espaço da Casa;
j) Aquisição de ferramentas para manutenção das bicicletas e mais bicicletas;
l) Manutenção da infraestrutura da Casa;
m) Promoção de cursos de alimentação saudável;
n) Apoio nos materiais de limpeza e higiene;
o) Participação dos moradores nas decisões administrativas deliberadas sobre a Casa e a democratização do modelo de gestão junto a Universidade;
p) Internet que atenda as demandas dos moradores;
q) Aquisição de impressoras;
12 – Transporte da Universidade:
a) Aquisição de um novo ônibus para prestar o serviço de transporte interno do Campus Carreiros, visto que os microônibus já não conseguem atender satisfatoriamente a demanda da comunidade universitária em todos os horários;
b) Aquisição de um ônibus próprio da Universidade para viagens, como exemplo do carro nº 3 do patrimônio da FURG, possibilitanto independência na utilização do mesmo em eventos, atividades acadêmicas, científicas, saídas de campo e reprsentativas, como ocorre na UFRGS, UFPEL e Instituto Federal;
13 – Atendimento médico aos estudantes no Campus Carreiros:
a) A instalação, em caráter de urgência, de um centro de atendimento emergencial aos estudantes no Campus Carreiros, sendo um espaço equipado e adequado as normas de saúde, bem como a contratação de profissionais da área;

14 – Respeito à Diversidade na Universidade:
a) Garantia no uso do nome social de travestis e transexuais nos registros acadêmico;
b) Inclusão das temáticas Gênero, Sexualidade, Cultura Afrodescendente, Cultura Indígena nos Planos Políticos Pedagógicos da Universidade;
c) Criação de um Núcleo de Assistência às opressões, composto por uma ouvidoria para casos de homofobia, racismo, machismo e demais formas opressoras, e que através desse núcleo os estudantes possam ser encaminhados para acompanhamentos psicológico específico bem como para Assistência Jurídica caso necessário;
d) Postura de conscientização e combate às opressões por parte da FURG;

15) Ensino:
a) Melhor estruturação dos cursos do REUNI, com a construção de laboratórios necessários à prática da aprendizagem; e prestação de contas por parte da universidade quanto ao uso da verba do REUNI;
b) O não isolamento do ensino, com o incentivo, por parte da Universidade, da pesquisa e da extensão;
c) Ampliação do acervo nas bibliotecas;
d) Contratação de mais professores e servidores.

Sendo o que tínhamos até o momento, salientando que permaneceremos em greve ate termos nossas reivindicações próprias da categoria estudantil, encaminhadas a negociação sejam efetivamente direcionadas a execução.